sexta-feira, 25 de junho de 2010

Quando a internet não funciona...

Já que não posso terminar um trabalho porque a internet resolveu não funcionar justamente hoje, quando eu mais precisava dela, vou escrever no meu blog. Ta certo que só vou escrever, porque isso foi postado posteriormente, quando a internet resolveu que já tinha me deixado na mão por tempo suficiente. Esse está sendo meu primeiro final de semestre. E é uma coisa maluca. Quando a pessoa chega ao ponto de acender a luz do quarto e esquecer que fez isso, é porque algo só pode estar errado.
São tantas coisas pra fazer... e eu só estou no 1° semestre. Meus queridos veteranos insistem em dizer que depois só vai piorar. E eles tem razão, claro. Mesmo assim, tantos trabalhos e o tempo nunca é bastante. E o sono? Sim, muito sono. Nessa hora da uma saudade de casa, da família, dos pais, do cachorro. Não vejo a hora de poder voltar pra casa, pelo menos pra descansar. Porém, tenho certeza de que vou sentir muita saudade do meu "mundinho" aqui em Santa Cruz. Da faculdade, dos trabalhos, da agência, dos amigos, colegas, companheiros, focas... resumindo, dos meus #coisamaisamor.
Apesar do cansaço, tudo está dando certo. As coisas vão se encaminhando sem muitas frescuras. Elas apenas acontecem. E isso é tão bom. Eu sei que a rotina é cansativa, isso ninguém precisa me dizer. Mas o sentimento de ver tudo feito, e ainda por cima bom, é gratificante. E de quebra conhecer pessoas maravilhosas. Nem posso pedir mais do que isso. O resto vem com o tempo. Pelo menos é nisso que eu acredito.

(escrito no dia 24 de Junho de 2010)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Um viva à festa surpresa!

Nesse fim de semana eu e mais alguns amigos preparamos uma festa surpresa para uma amiga minha. Digamos que foi um dia dos namorados bem diferente, mas muito divertido. A conversa rolou solta até às 4:30 da madrugada, com os assuntos mais loucos que você pode imaginar. Um dos últimos assuntos da noite (ou da madrugada, tanto faz) foi vestibular. Sim, isso mesmo. Das quatro pessoas que ainda estavam conversando em uma hora dessas, duas vão fazer vestibular pra medicina no próximo final de semana. E isso é muito, muito tenso.
Em momentos assim que eu tenho quase certeza de que estou no caminho certo. Lembrei que poderia estar fazendo cursinho e me desesperando pra tentar entrar na UFRGS. Estudando, estudando e estudando. Exatamente igual ao ano passado. Só que agora eu não sinto a menor vontade de fazer isso. Não consigo me imaginar saindo da unisc só pra tentar o vestibular em uma federal. Em um semestre aqui eu consegui o que não pensei fazer em vários. Ou melhor, eu nem planejei nada disso. Meus planos eram bem diferentes. Quando comecei aqui, eu ainda queria continuar fazendo cursinho e tentar a federal de novo. Só que... eu não posso mais nem pensar nisso.
Pode até parecer exagero para alguns, mas eu adoro muito, muito mesmo tudo que está acontecendo aqui. Já rolaram tantas coisas doidas, tantas pessoas legais, que me dou o direito de ficar feliz apenas por estar aqui. Claro, longe dos pais é outra história. Mas estou muito bem, obrigada!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Fora do padrão

Hoje aconteceu algo curioso. O fato em si não merece ser citado, do mesmo jeito que não merece a minha atenção. Mas coisas relacionadas devem ser comentadas. E é isso que farei. Com tantas coisas que poderia escrever, nunca pensei que esse seria um dos assuntos. Nunca mesmo.

Agora eu deveria estar triste. Perdas deveriam fazer a gente sofrer, certo? Só que não posso perder algo que nunca tive. É impossível. Então não tenho motivos para chorar. Agora que estou pensando no assunto, não consigo entender as atitudes do ser humano. Como uma pessoa se torna importante para alguém? A partir do momento que tem carinho, respeito e confiança, ela faz parte da sua vida. E ninguém passa nela por acaso.
O que me deixa confusa são as relações anteriores. Todo mundo que faz parte da vida de alguém deixa uma marca. As vezes ela pode ser tão profunda que acaba gerando outras. E é isso que me intriga no momento. Como as pessoas podem não sentir curiosidade em conhecer alguém que está tão próximo, mas ao mesmo tempo tão distante? Que tem laços que unem essas pessoas, mas que por escolha de uma das partes as mantém tão distantes?
Seriamente, não consigo pensar em uma resposta. Se a situação estivesse invertida, eu sentiria curiosidade. Claro que sim. Mas sendo tudo como foi, será que alguém espera de verdade que eu fique triste? Não tenho motivos. Nenhum. Tenho apreço por todos que participam da minha vida, e eles sim tem significado pra mim. Eles que me acolheram e me deram valor. Por eles sim eu choraria, se fosse o caso. Mas não consigo dar importância para alguém que não teve nem curiosidade de me conhecer. Também é por isso que considero da minha família pessoas que realmente se preocupam comigo, e não exatamente as que tem algum laço de sangue.
E sabe do que mais? Em nenhum momento isso me fez falta. E não é agora que vai fazer.