quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quando menos se espera

Se é pra escrever, eu escrevo. Falo de qualquer assunto e até de nada. Para algumas coisas, entrevistas são necessárias. Só que, na maioria das vezes, eu escrevo pra mim. E por mim. Demoro para lembrar que as minhas palavras passam pelos olhos e aprovação de outras pessoas. E isso inclui o próprio entrevistado.

Para a minha completa surpresa, pela primeira vez na curta vida de futura jornalista, meu entrevistado me abordou para agradecer. O que normalmente são críticas foram palavras de agradecimento. E foi algo que fiz sem intenção alguma.

Eu nem pensava mais sobre o assunto e ali estava ele, me agradecendo e dizendo que adorou. Quando os profissionais falam de reconhecimento, não penso que eles estão falando de multidões. São aqueles olhos brilhantes e o sorriso sincero de alguém que nem precisava falar nada. Mas falou.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Com cara de sexta-feira

Sete dias, cada um representando uma coisa. Para muitas pessoas, o domingo é o pior, pois antecede a semana que está para começar - cheia de afazeres. Outras pessoas já dizem que o pior dia é segunda-feira, dia em que deixamos de lado a rotina do fim de semana. Mas por que falar de pior dia, se existe o melhor?

Para mim, sexta-feira é o melhor dia. Não importa se a semana foi boa ou ruim, é o dia em que, tecnicamente, a semana termina. É o dia que separa os dias de trabalho do descanso do fim de semana. Neste dia não estamos totalmente na semana, mas também não estamos fora dela. Certa vez li que se formos felizes apenas no fim de semana é porque há algo de errado. Por isso sou feliz na sexta-feira, quando misturo estes dois mundos.

Independente de ter um dia preferido ou não, o importante é aproveitarmos o tempo que nos é disponível. Sendo uma terça-feira ou um domingo, ainda teremos atividades para realizar. Indiferente do dia, o tempo deve ser aproveitado.


Trabalho realizado para a disciplina de Leitura e Produção de Textos III - 2011/1.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Vem, vem, outono vem!

Como uma libriana legítima, sempre fui indecisa. Não gostava nem de muito calor, nem de muito frio. A temperatura no meio do caminho era a ideal. Estação favorita: primavera (tudo bem, eu ainda continuo preferindo essa época). Porém, não vejo a hora de chegar aquele frio gostoso!

Não, ainda não estou louca! Consegui me adaptar tão bem ao frio durante o intercâmbio que agora até sinto saudade daquela sensação gelada. Um mês consegue mudar toda nossa vida. Aqui a gente passa mais frio, mas mesmo assim. Só preciso alguns graus a menos para tentar sentir um pouco menos de saudade de fevereiro.

Várias camadas de roupas, casacos grossos, mãos cobertas por luvas... como alguém pode não gostar disso? Brincadeira! Mas no fundo, realmente sinto falta.

Sempre considerei o outono mais frio do que o inverno, e parece que não estou enganada. Bem que a neve pode aparecer por aqui também, eu adoraria ter mais um encontro com ela!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Em busca de motivação

Logo que o ano começa é quase impossível não pensar em todas as coisas que poderão ser feitas após a virada. As férias ajudam a ter um tempo livre para fazer as metas do ano e o que será preciso para concluí-las. Mas, normalmente, elas nem chegam ao papel. E, se chegam, dificilmente se tornam reais. Existe sempre uma desculpa, alguma coisa que atrasa o projeto e outras prioridades vão surgindo.

De tudo que eu tinha planejado para esse ano, duvido que consiga colocar em prática a maioria dos itens. Mas são coisas que eu queria. Claro, se não quisesse não teria planejado cada detalhe antes de querer tornar mais um sonho real.

A questão é: se quando começamos o ano planejamos tudo, o que acontece para que esses objetivos desapareçam?

Não tenho a resposta, e não acho que alguém a tenha. Mas a minha suspeita é de que falta motivação. No fundo, ainda quero realizar aquilo. Porém, antes de fazer o que desejo, preciso realizar todas as tarefas da minha rotina. E, quando elas finalmente acabam... nossa, já é tão tarde e tenho tanto sono! Sim, elas ficam para o dia seguinte, depois para a semana seguinte, e assim por diante.

Só que se é uma coisa que deveria ser tão importante para a vida pessoal, talvez profissional também, porque não consigo arranjar um tempinho, talvez uma das 24 horas do dia para alcançar o objetivo? Tudo bem que a preguiça e o cansaço dominam, mas estou tentando encontrar uma alternativa para isso.

Um dos meus objetivos deste ano é escrever mais. Bem mais. Para começar, tenho minhas metas pessoais. Também encontrei um jeito de me motivar. Tudo começa dividindo o trabalho por partes e fazendo um pouco a cada dia, sem deixar a corrente quebrar. E assim, pelo menos é o que espero, criar uma rotina que me permita realizar meus objetivos.

Se a ideia parece ótima, ela precisa ser realizada. Caso contrário, não vai deixar de ser apenas mais um sonho esquecido no meio de tantos.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Suposições

E se o mundo acabasse hoje? E se a luz acabasse agora? E se você nunca mais ligasse? E se a ideia brilhante nunca se tornasse real? E se nada der certo? E se a escolha foi errada? E se eu trocasse de canal? E se a lua não aparecesse mais? E se todos os sonhos virassem realidade? E se ninguém conseguisse mais se entender? E se tivesse dado certo? E se o oceano sumisse? E se não fizesse diferença? E se a saudade não existisse? E se desistisse de tentar? E se dormir não fosse necessário? E se cada um pudesse escolher quantas horas tem seu dia? E se todo mundo usasse calças coloridas? E se só existisse comida apimentada? E se o azul fosse verde? E se nada fizesse sentido? E se a mentira fosse verdade? E se a memória falhasse? E se as coisas se repetissem? E se J. K. Rowling não tivesse escrito Harry Potter? E se nada tivesse fim? E se chovesse amanhã? E se fosse possível estar em dois lugares ao mesmo tempo? E se só tivermos o que queremos? E se o flash falhar? E se o carro quebrar? E se der sorte? E se estiver no lugar certo na hora certa? E se o coração não ficasse apertado? E se decidir que isso realmente é o errado? E se não fizesse diferença? E se os amigos casarem? E se não aceitasse? E se derramasse sorvete em alguém? E se as pessoas ainda mandassem cartas? E se as sombras nos deixassem? E se nesse momento você não tivesse vindo falar comigo? E se acordasse em uma ilha deserta? E se pudesse mudar? E se tivesse feito o que queria? E se tivesse coragem? E se fosse até o fim? E se o dia não começasse? E se desistisse de tudo? E se o nome fosse outro? E se o sonho fosse pesadelo? E se a página em branco fosse preenchida? E se o filme não começasse? E se o tempo acabasse? E se não tivesse ponto no final da frase?


E se eu nunca tivesse escrito isso?

quinta-feira, 3 de março de 2011

Um novo "recomeçar"

Como quem acompanha o blog pode perceber, eu desisti dos posts da Itália. Não completamente, porque ainda pretendo fazer um sobre as curiosidades. Mas, no momento, estou recomeçando as coisas. Ou dando continuidade aos projetos. Ou começando outros. Nem sei direito. O título do post sugere repetição. Não foi erro, foi propósito mesmo! É o recomeço das coisas, com um pouco do que já havia sido começado e com algumas coisas diferentes. Algo assim.

Após esse mês longe notei que realmente aprendi muitas coisas. Conheci muita gente. Me conheci. Me emocionei também. Não tenho palavras para contar o que foi o fevereiro de 2011 para mim. Isso deve ser intencional, porque o que aconteceu lá foi tão especial que não existem palavras para tanto. Solo mi manca molto!

As pessoas que conheci, as coisas que aprendi e os lugares que visitei ficaram marcados em mim e são coisas que não quero esquecer. A sensação de estar de volta é que tudo é estranho. Tenho que me adaptar novamente, mas sem esquecer o que aprendi. Mas parece que falta alguma coisa. Até as palavras eu ando trocando. Mas vamos lá, a vida continua. Agora só tenho mais vontade de fazer as coisas e correr atrás do que quero, porque assim tenho mais chances de conseguir viver uma experiência parecida novamente. Não igual, porque nada jamais vai se comparar com isso.

E a sensação principal? Deixei um pedaço de mim naquela pequena cidade, com aquelas pessoas incríveis e sempre alegres, prontas para fazer sua colaboração diária.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Montefalco e Perugia #Itália07

Continuando nossa série de passeios sem folga, no domingo, 06, partimos para conhecer Montefalco e Perugia. O primeiro foi matação de tempo total, o segundo foi muito bacana.
Acho que a única coisa que posso falar de Montefalco é que a praça é bem confortável para passar mais de uma hora lagartiando deitada no chão.

Já Perugia... cidade muito interessante. Bonita em todos os aspectos, movimentada de um jeito legal, com uma livraria de enlouquecer qualquer um (onde comprei meu primeiro livro em italiano e demorei um século para entender que a vendedora estava me perguntando se eu tinha um cartão de fidelidade).

Logo que chegamos em Perugia andamos em um mini metrô, bem legal. O veículo é pequeno e todo cronometrado. Fiquei pensando se já tinha dado algum acidente por ali, quando as portas fecham e o pessoal fica no meio. Tenso né.

E, por incrível que pareça, na volta brasileiros e argentinos cantaram juntos! Foi bem engraçado. Eles têm uma versão de "chora, me liga" em espanhol, e era só isso que eles queriam cantar. Valeu. Mas depois voltamos a nossa relação de "amor total".




Quase me esqueci! Enquanto estávamos em Perugia tenho certeza de que vi o Drácula e dois capangas dele. Se não eram eles, os caras eram bem parecidos!