Eu ainda não sei sobre o que vou escrever. Hoje estou um pouco, digamos, revoltada. Cansei de ver algumas coisas e saber que elas vão continuar assim. Sim, infelizmente as coisas vão permanecer assim. Mas tem coisas que não suporto mais. Vontade de desistir, parar de tentar. Mas não rola, simplesmente porque não sou assim. Eu me escabelo, fico louca, preocupada, xingo meio mundo, choro, mas nunca deixo de tentar. Não consigo me lembrar quando desisti de algo em que acreditava.
Só que, no final, as coisas acabam dando certo. De um jeito ou de outro, tudo se encaminha. Tá certo que não exatamente do jeito planejado, mas enfim. O importante é que tem um final. Mas tem gente que desiste. Tem gente que não está nem aí. Tem gente que larga tudo na primeira dificuldade. Tudo bem, vontade de ter essa atitude não falta. Mas se a oportunidade está ali, a gente tem que agarrar. Com unhas, dentes, bolsas, puxões de cabelo e tudo o mais. Se escorregar, a gente levanta. O que não se pode fazer é cair e não se levantar mais.
Uma lição que aprendi lendo um daqueles romances adolescentes foi que nunca podemos desistir de tentar. Por mais que a missão seja impossível, por mais que o resultado seja negativo, por mais que o problema não tenha solução. A única atitude que não podemos ter é desistir. Existe o primeiro momento de frustração, decepção. Mas ele é logo seguido por planos, sonhos e novos desafios. E é aí que a coisa toda fica ainda mais interessante: começa a correria para fazer dar certo.
As coisas acontecem, sim. Só que pra isso é preciso algum esforço e muitos sacrifícios. Se o projeto passar da fase dos sonhos, a recompensa será maior do que os danos. É só colocando em prática que descobrimos que o impossível acaba sendo possível.
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