sábado, 11 de dezembro de 2010

Coisas que só uma monografia proporciona

Como todos dizem, sempre existe uma primeira vez para tudo. Fui convidada por uma das gurias daqui de casa para assistir ontem a apresentação da sua monografia. Já tinha dado a minha opinião sobre a apresentação dos slides, mas não sabia o que esperar da noite. Nunca tinha presenciado a apresentação mais importante da vida acadêmica de alguém. Foi uma experiência, no mínimo, emocionante. Tanto antes quanto depois da apresentação.

Alguns dias antes a apresentação foi revisada, arrumada, revisada de novo, ensaiada... e por aí vai. Todo mundo daqui de casa estava na maior expectativa. Foi preparado até um presente para a formanda guardar de recordação, com direito a um cartão super emocionante. No dia foi aquele agito. As gurias se arrumando, ninguém queria se atrasar. Detalhe que ainda precisava encontrar a sala (mas isso foi muito fácil, já que a voz da Jô é baixinha sabe?!).

Todos acomodados, professores atentos (pelo menos era o que eu esperava...) e chegou a grande hora. Os slides foram passando e a emoção era contagiante. Ela se envolveu de tal forma com o trabalho que explicava com os olhos brilhando. E nós ali, torcendo para tudo dar certo.

Após o "obrigada", ela pediu para fazer os agradecimentos. E foi aí que tudo fugiu do controle. O próximo slide, e acho que o último, era de uma música muito importante para a estrela da noite. Tão importante que as lágrimas tomaram conta e ela não conseguiu explicar tudo o que queria. Foi o suficiente. Após isso, todos seus colegas, amigos e professores deixaram a emoção transparecer e ninguém conseguiu parar. Nunca imaginei nada assim em uma apresentação de mono.

Terminadas as considerações, as notas e o blábláblá, era hora de comemorar. O pessoal entrou no carro e se mandou para o centro. A janta foi ótima, super divertida. Só eu que fui premiada com um ser que não deveria estar no meu prato. Mas enfim. Todas satisfeitas, algumas retornaram para casa pois tinham coisas para fazer. Só que a maioria do grupo ainda queria comemorar. E foi o que fizemos.

Todas juntas de novo, era hora de curtir a noite. Não muito, apenas o necessário para rir e se divertir. Detalhes ajeitados, hora de escolher um lugar para sentar. E daí a noite foi regada por risadas, músicas e encontrar pessoas conhecidas. E nossa, quantas pessoas conhecidas! Quando ninguém aguentava mais, o destino escolhido foi a nossa amada casa.

Divertido, emocionante, engraçado. Tudo misturado em apenas uma noite.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Missão Impossível: Tentar

Eu ainda não sei sobre o que vou escrever. Hoje estou um pouco, digamos, revoltada. Cansei de ver algumas coisas e saber que elas vão continuar assim. Sim, infelizmente as coisas vão permanecer assim. Mas tem coisas que não suporto mais. Vontade de desistir, parar de tentar. Mas não rola, simplesmente porque não sou assim. Eu me escabelo, fico louca, preocupada, xingo meio mundo, choro, mas nunca deixo de tentar. Não consigo me lembrar quando desisti de algo em que acreditava.

Só que, no final, as coisas acabam dando certo. De um jeito ou de outro, tudo se encaminha. Tá certo que não exatamente do jeito planejado, mas enfim. O importante é que tem um final. Mas tem gente que desiste. Tem gente que não está nem aí. Tem gente que larga tudo na primeira dificuldade. Tudo bem, vontade de ter essa atitude não falta. Mas se a oportunidade está ali, a gente tem que agarrar. Com unhas, dentes, bolsas, puxões de cabelo e tudo o mais. Se escorregar, a gente levanta. O que não se pode fazer é cair e não se levantar mais.

Uma lição que aprendi lendo um daqueles romances adolescentes foi que nunca podemos desistir de tentar. Por mais que a missão seja impossível, por mais que o resultado seja negativo, por mais que o problema não tenha solução. A única atitude que não podemos ter é desistir. Existe o primeiro momento de frustração, decepção. Mas ele é logo seguido por planos, sonhos e novos desafios. E é aí que a coisa toda fica ainda mais interessante: começa a correria para fazer dar certo.

As coisas acontecem, sim. Só que pra isso é preciso algum esforço e muitos sacrifícios. Se o projeto passar da fase dos sonhos, a recompensa será maior do que os danos. É só colocando em prática que descobrimos que o impossível acaba sendo possível.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Colocando ordem na bagunça

Ontem, quando fui aproveitar meu tempo "livre" (que criei, não que ele existe), descobri um blog sobre viagens. Fiquei fascinada, principalmente porque descobri que a dona do blog já foi para Castelraimondo, Itália. É praticamente um guia turístico online, com dicas pessoais - o que é ainda melhor. Adorei. Passei horas navegando por lá e ainda mandei o endereço para a minha professora de italiano.

Foi então que percebi que não adianta ter um blog para deixá-lo jogado, solto nesse mundo virtual sem conteúdo. Se for para tê-lo, que ele seja feito de palavras carregadas de significado. E se tiver emoção junto, melhor ainda. Assim, pretendo atualizar meu pequeno e modesto espaço com mais frequência. Não que ele tenha muitos leitores, mas pelo prazer de escrever e pelas lembranças. É um lugar para compartilhar experiências. Então, por que não?

Portanto, de agora em diante um dos meus objetivos é atualizar o blog com pequenos relatos que fazem parte da minha história. Tá, não apenas isso. Mas essa é a minha meta em janeiro/fevereiro de 2011. Pelo menos nesses meses quero contar a maioria dos acontecimentos por aqui. Será uma época especial.

Tudo bem, eu assumo que quando abri o tal blog hoje esperava ansiosa por uma atualização. E, para a minha felicidade, ela estava ali. É legal acompanhar histórias que acontecem do outro lado do mundo. E para quem ficou curioso, o link do tal blog é http://drieverywhere.net/, e já faz parte dos meus favoritos!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Menos de dois meses

O tempo passa cada vez mais rápido. Ou essa é a minha impressão. Como se fim de semestre já não fosse estressante por si só, os preparativos agora precisam ser concluídos com certa urgência. São trabalhos e provas que precisam estar em dia, conteúdo que tem que entrar na cabeça, sono que não pode ser sonhado. Na contagem regressiva para o término das aulas, também está a contagem para o fim de ano, natal e as tão sonhadas férias.

O primeiro ano de faculdade está terminando e o grande dia está chegando. Não falta muito agora, e os documentos precisam estar em mãos. Mas... e o nervoso? Sabe aquela situação em que não se sabe o que vai encontrar? Quem vai estar por lá? O que vai acontecer? Eu não sei nada disso. Mas também não estou preocupada, apenas ansiosa. Quero que as coisas dêem certo. Quero fazer valer a pena. Quero viver um momento único. Quero que seja especial.

Talvez não seja como o esperado. Também não sei o que esperar. Talvez não seja bom. Talvez seja estranho. Mas pode ser melhor ainda. Posso ser surpreendida a cada dia, e é isso que faz ser cada vez melhor. Não quero ficar pensando que estou me divertindo. Quero me divertir e depois lembrar disso com um sorriso no olhar. Não adianta pensar que está bom na hora e não sentir a alegria realmente.

Mas vai dar certo. Sei que isso depende apenas de mim, mas vai dar. Quero passar por algo que não faria aqui. Afinal, o que é feito longe, fica longe. E deve ser lembrado com muito carinho e sem arrependimentos.