sábado, 11 de dezembro de 2010

Coisas que só uma monografia proporciona

Como todos dizem, sempre existe uma primeira vez para tudo. Fui convidada por uma das gurias daqui de casa para assistir ontem a apresentação da sua monografia. Já tinha dado a minha opinião sobre a apresentação dos slides, mas não sabia o que esperar da noite. Nunca tinha presenciado a apresentação mais importante da vida acadêmica de alguém. Foi uma experiência, no mínimo, emocionante. Tanto antes quanto depois da apresentação.

Alguns dias antes a apresentação foi revisada, arrumada, revisada de novo, ensaiada... e por aí vai. Todo mundo daqui de casa estava na maior expectativa. Foi preparado até um presente para a formanda guardar de recordação, com direito a um cartão super emocionante. No dia foi aquele agito. As gurias se arrumando, ninguém queria se atrasar. Detalhe que ainda precisava encontrar a sala (mas isso foi muito fácil, já que a voz da Jô é baixinha sabe?!).

Todos acomodados, professores atentos (pelo menos era o que eu esperava...) e chegou a grande hora. Os slides foram passando e a emoção era contagiante. Ela se envolveu de tal forma com o trabalho que explicava com os olhos brilhando. E nós ali, torcendo para tudo dar certo.

Após o "obrigada", ela pediu para fazer os agradecimentos. E foi aí que tudo fugiu do controle. O próximo slide, e acho que o último, era de uma música muito importante para a estrela da noite. Tão importante que as lágrimas tomaram conta e ela não conseguiu explicar tudo o que queria. Foi o suficiente. Após isso, todos seus colegas, amigos e professores deixaram a emoção transparecer e ninguém conseguiu parar. Nunca imaginei nada assim em uma apresentação de mono.

Terminadas as considerações, as notas e o blábláblá, era hora de comemorar. O pessoal entrou no carro e se mandou para o centro. A janta foi ótima, super divertida. Só eu que fui premiada com um ser que não deveria estar no meu prato. Mas enfim. Todas satisfeitas, algumas retornaram para casa pois tinham coisas para fazer. Só que a maioria do grupo ainda queria comemorar. E foi o que fizemos.

Todas juntas de novo, era hora de curtir a noite. Não muito, apenas o necessário para rir e se divertir. Detalhes ajeitados, hora de escolher um lugar para sentar. E daí a noite foi regada por risadas, músicas e encontrar pessoas conhecidas. E nossa, quantas pessoas conhecidas! Quando ninguém aguentava mais, o destino escolhido foi a nossa amada casa.

Divertido, emocionante, engraçado. Tudo misturado em apenas uma noite.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Missão Impossível: Tentar

Eu ainda não sei sobre o que vou escrever. Hoje estou um pouco, digamos, revoltada. Cansei de ver algumas coisas e saber que elas vão continuar assim. Sim, infelizmente as coisas vão permanecer assim. Mas tem coisas que não suporto mais. Vontade de desistir, parar de tentar. Mas não rola, simplesmente porque não sou assim. Eu me escabelo, fico louca, preocupada, xingo meio mundo, choro, mas nunca deixo de tentar. Não consigo me lembrar quando desisti de algo em que acreditava.

Só que, no final, as coisas acabam dando certo. De um jeito ou de outro, tudo se encaminha. Tá certo que não exatamente do jeito planejado, mas enfim. O importante é que tem um final. Mas tem gente que desiste. Tem gente que não está nem aí. Tem gente que larga tudo na primeira dificuldade. Tudo bem, vontade de ter essa atitude não falta. Mas se a oportunidade está ali, a gente tem que agarrar. Com unhas, dentes, bolsas, puxões de cabelo e tudo o mais. Se escorregar, a gente levanta. O que não se pode fazer é cair e não se levantar mais.

Uma lição que aprendi lendo um daqueles romances adolescentes foi que nunca podemos desistir de tentar. Por mais que a missão seja impossível, por mais que o resultado seja negativo, por mais que o problema não tenha solução. A única atitude que não podemos ter é desistir. Existe o primeiro momento de frustração, decepção. Mas ele é logo seguido por planos, sonhos e novos desafios. E é aí que a coisa toda fica ainda mais interessante: começa a correria para fazer dar certo.

As coisas acontecem, sim. Só que pra isso é preciso algum esforço e muitos sacrifícios. Se o projeto passar da fase dos sonhos, a recompensa será maior do que os danos. É só colocando em prática que descobrimos que o impossível acaba sendo possível.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Colocando ordem na bagunça

Ontem, quando fui aproveitar meu tempo "livre" (que criei, não que ele existe), descobri um blog sobre viagens. Fiquei fascinada, principalmente porque descobri que a dona do blog já foi para Castelraimondo, Itália. É praticamente um guia turístico online, com dicas pessoais - o que é ainda melhor. Adorei. Passei horas navegando por lá e ainda mandei o endereço para a minha professora de italiano.

Foi então que percebi que não adianta ter um blog para deixá-lo jogado, solto nesse mundo virtual sem conteúdo. Se for para tê-lo, que ele seja feito de palavras carregadas de significado. E se tiver emoção junto, melhor ainda. Assim, pretendo atualizar meu pequeno e modesto espaço com mais frequência. Não que ele tenha muitos leitores, mas pelo prazer de escrever e pelas lembranças. É um lugar para compartilhar experiências. Então, por que não?

Portanto, de agora em diante um dos meus objetivos é atualizar o blog com pequenos relatos que fazem parte da minha história. Tá, não apenas isso. Mas essa é a minha meta em janeiro/fevereiro de 2011. Pelo menos nesses meses quero contar a maioria dos acontecimentos por aqui. Será uma época especial.

Tudo bem, eu assumo que quando abri o tal blog hoje esperava ansiosa por uma atualização. E, para a minha felicidade, ela estava ali. É legal acompanhar histórias que acontecem do outro lado do mundo. E para quem ficou curioso, o link do tal blog é http://drieverywhere.net/, e já faz parte dos meus favoritos!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Menos de dois meses

O tempo passa cada vez mais rápido. Ou essa é a minha impressão. Como se fim de semestre já não fosse estressante por si só, os preparativos agora precisam ser concluídos com certa urgência. São trabalhos e provas que precisam estar em dia, conteúdo que tem que entrar na cabeça, sono que não pode ser sonhado. Na contagem regressiva para o término das aulas, também está a contagem para o fim de ano, natal e as tão sonhadas férias.

O primeiro ano de faculdade está terminando e o grande dia está chegando. Não falta muito agora, e os documentos precisam estar em mãos. Mas... e o nervoso? Sabe aquela situação em que não se sabe o que vai encontrar? Quem vai estar por lá? O que vai acontecer? Eu não sei nada disso. Mas também não estou preocupada, apenas ansiosa. Quero que as coisas dêem certo. Quero fazer valer a pena. Quero viver um momento único. Quero que seja especial.

Talvez não seja como o esperado. Também não sei o que esperar. Talvez não seja bom. Talvez seja estranho. Mas pode ser melhor ainda. Posso ser surpreendida a cada dia, e é isso que faz ser cada vez melhor. Não quero ficar pensando que estou me divertindo. Quero me divertir e depois lembrar disso com um sorriso no olhar. Não adianta pensar que está bom na hora e não sentir a alegria realmente.

Mas vai dar certo. Sei que isso depende apenas de mim, mas vai dar. Quero passar por algo que não faria aqui. Afinal, o que é feito longe, fica longe. E deve ser lembrado com muito carinho e sem arrependimentos.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Tão claro quanto o azul do céu

Céu azul, passarinhos cantando e um sol a todo vapor. Sim, é o verão chegando. Já está na hora de começar a contagem regressiva para as férias. Tá quase acabando meu segundo semestre de faculdade, o que me leva a concluir que cada vez tenho mais coisas para aprender. Esse está sendo um semestre um tanto tumultuado. Muita coisa junta, vários problemas para resolver. Até percebi que o que consideramos impossível se torna possível com muito esforço.

São muitas reuniões, trabalhos, provas e afins para pensar. Mas no final, tudo acaba dando certo. De um jeito ou de outro, dá certo. A gente se prepara tanto para uma coisa, e no final passa tão rápido. A gente nunca sabe o que esperar, nunca sabe o que vai acontecer. Por isso que elas simplesmente se realizam. São sonhos se tornando realidade em um piscar de olhos. Tudo bem, ninguém está entendendo sobre o que estou falando. Mas a essencia todo mundo entende: se é pra acontecer, vai acontecer. Você querendo ou não. E não se pode desistir jamais, porque vai dar certo.

É final de semestre, mas estou com uma vontade subita de pegar vários livros na biblioteca e de ler tudo de uma vez. E claro, passar horas escrevendo sobre tudo. Ou sobre nada. O que importa é escrever. Se for direto no papel, melhor ainda. Vontades estranhas, mas eu gosto.

Explicação do título. Não deveria precisar, mas precisa. O céu é azul, mas ninguém sabe o que existe atrás dele. Juntando com o texto, quase ninguém entende o assunto do texto. Acho que só eu mesmo. Mas, como já disse, é vontade de escrever.

Beijokas povo!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Hora de fazer uma listinha

Bom, agora que a semana de comemoração do meu niver já passou (sim, a semana! Comemorei quase todos os dias. Coisa mais amor esses meus amigos *_*), é hora de fazer os planos para os 18. Então, o que eu quero fazer até completar 19? Tá, tudo bem. Isso pode parecer um pouco louco, acabei de fazer 18 e já estou pensando nos 19. Mas não é isso. Só quero pensar muito bem em tudo que quero fazer antes de ficar mais velha (de novo) e não perder nada.

Sabe aquela lista "100 coisas que quero fazer antes de morrer"? Eu comecei a fazer a minha, e acho que até já tenho alguns itens realizados. Agora que parei pra pensar, nem sei onde enfiei essa lista. Preciso achar. Mas, no momento, estou planejando as idealizações de aniversário, porque já desisti das de ano novo!


Foto do pessoal da A4 na minha festinha com a Jú Spilimbergo


Ano que vem alguém me lembra de contar se eu fiz tudo que planejei.

Beeeeeeeeeeijos de uma maior de idade!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Trauma de aniversário

Daqui a alguns minutos eu vou completar 18 anos de idade. Isso mesmo, já serei uma pessoa adulta. Pelo menos é o que a Lei diz. Mas eu não sei o que esperar de amanhã. Não do fato de ser maior de idade, porque isso vai ser muito bom. Poderei fazer várias coisas que não posso fazer agora, e isso vai mudar bastante. O que tenho medo é do dia do meu aniversário. Isso porque sempre acontece alguma coisa. Geralmente, não em todos os anos, mas normalmente meus aniversários não são bons.

É possível? Sim.

Meus melhores anos são os ímpares, e não é coisa da minha imaginação não. Parei pra pensar e fiz um levantamento. Quando fiz 12, 14 e 16 anos passei meus aniversários doente, quase sem poder levantar da cama. O de 14 não lembro muito bem agora, mas sei que também fiquei ruim.

Lembro que no meu primeiro aniversário em Santo Ângelo passei em casa com as minhas amigas, só que eu estava muito gripada. Não consegui dormir direito, mas no final do dia apaguei. Não lembro de muita coisa, mas tenho algumas fotos engraçadas.

Em Brasília no meu aniversário de 13 minha melhor amiga (na época) esqueceu do meu "grande dia". Ela passou o tempo inteiro comigo e nem lembrou de nada. E o resto das minhas amigas também demorou para lembrar. Nem preciso dizer que foi "maravilhoso" né?!

Mas dos aniversários de 15 e 17 anos não tenho do que me queixar. No de 15 ganhei 3 festas surpresa, melhor presente impossível. Chorei horrores, porque além disso, foi quase a minha despedida de Brasília. Já no de 17 não aconteceu nada estraordinário, mas pessoas que eu nem sabia que ainda lembravam de mim me deram parabéns, e isso valeu mais do que muita coisa. Foi um dia simples, mas muito alegre. O que vale é o gesto, não o resto.

Agora eu fico pensando o que vai acontecer amanhã. Será que vou ficar doente de novo? Será que ninguém vai lembrar? Sinceramente, não sei o que esperar. Mas vamos ver o que vai acontecer.
Faz muito tempo que já parei de tentar planejar as coisas.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Se eu choro hoje, é de felicidade

Preciso registrar esse momento de alguma forma. Já que não posso gritar, vou desabafar tudo aqui. Até uma hora atrás eu estava super nervosa com uma coisa. Sabe AQUELA dúvida? Até o sono eu perdi. Era o tipo de coisa que tinha tudo para dar errado. Só que, ainda bem, acabou dando tudo certo!

Sem entrar em detalhes, mas já entrando, eu estava ansiosa por não saber se conseguiria participar de uma coisa muuuuito especial. Então criei coragem e fui perguntar aos encarregados sobre o que eu estava pensando. Me disseram para ficar tranquila, que tá tudo certo... e que estou dentro! Saí de lá com as mãos tremendo, vontade de gritar, chorar, sorrir... Para falar a verdade, ainda estou assim.

Não sei direito o que fazer, não sei o que sentir. Pode até ser bobo, mas eu começo a rir e a chorar ao mesmo tempo. Eu sei que muitas coisas ainda podem dar errado, mas no momento estou curtindo muito essa oportunidade tão especial.

Enquanto a hora não chega, sigo fazendo planos. Tenho mil coisas para preparar antes do "tal" dia chegar. Ah, claro. Ainda tenho mais mil e um trabalhos para entregar, pois o semestre não está nem na metade!

Só que hoje não é dia para se preocupar nem se estressar com trabalhos. Depois da meia noite, talvez eu lembre que eles estão me atormentando. Quem sabe?!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Relatório de gostos

Ontem, quando estava sendo entrevistada para a apresentação do grupo do Na Pilha, descobri uma coisa muito importante. E estranha. Eu não me conheço. É, isso mesmo. Tive que pensar um tempão para descobrir o que gosto, o que fiz recentemente e o que ainda pretendo fazer. Pensando bem, acho que acabamos conhecendo (e analisando) mais as outras pessoas do que a nós mesmos. Portanto, esse post é para que eu possa me conhecer melhor. E vocês também, claro.

Eu avisei que era estranho! Mas vamos ao que interessa, então.

Começo o texto citando uma coisa importante, que escuto todos os dias: sou menor de idade. Até na aula já escutei coisas do gênero "Como aqui todos são maiores de idade...", mas não, eu ainda não sou! Como uma libriana legítima, demoro séculos para decidir alguma coisa. Completamente indecisa.

Adoro ler, escrever, dormir, viajar, rir; filmes, músicas, fotografias, conversas jogadas fora. Já virei várias madrugadas para terminar de ler livros. Só que quando faltavam umas 10 páginas, e o sol já começava a nascer, preferia deixar tudo na curiosidade e ir dormir. Já escrevi apenas por escrever. Já passei dias escrevendo sobre algo e nunca coloquei um ponto final na história. Já dormi quando não podia. Já ri quando não podia. Já chorei quando não queria. Já viajei para matar as saudades de quem gosto. Já me emocionei com filmes. Já cantarolei músicas pelas ruas. Já tirei fotos estranhas. Já conversei durante horas, sem ver o tempo passar, apenas pela companhia.

Também tenho alguns gostos diferentes. Fui no show do rbd, em brasília. Matei 3 dias de aula em 2009, fiz uma viagem enorme, pra ir no show do Mcfly, em poa. O último CD que comprei foi do NxZero. Meu sonho é ter uma biblioteca em casa. Ou ser dona de uma livraria. Ou melhor, as duas coisas. O último livro que li foi "A Última Música", chorei horrores. Tenho meus livros favoritos. Amo "Orgulho e Preconceito", "A Cidade do Sol", "Harry Potter", "A Moreninha", entre outros. Engraçado que na hora de escrever não consigo recordar, mas se paro na frente da prateleira fico indecisa, porque quero ler todos que estão ao meu alcance. Sempre quis pegar uma câmera e sair por ai, sem destino, tirando fotos de árvores.

Gosto de coisas repetidas. Leio o mesmo livro uma, duas, três, quatro vezes. E até mais do que isso. Escuto as mesmas músicas todos os dias. Também escuto a mesma música durante horas. Assisto alguns filmes tantas vezes, que até decoro as falas. Penso nas mesmas coisas, escuto os mesmos ditados. Gosto de coisas tradicionais, tudo certinho. Adoro passar horas conversando no celular. Mas também odeio quando ele toca.

Já amei e odiei meu curso. Tive um trote inesquecível. Meu primeiro semestre da faculdade foi incrível. Fui, e acho que ainda sou, uma bixo muito querida. Tenho veteranos que adoro. E alguns que quero ver bem longe. Encontrei pessoas especiais no curso. Tenho dias em que tudo dá errado. E certo, ao mesmo tempo.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Projetos e mais projetos

Entrando no clima de mais um semestre super agitado, lá vamos nós para mais um projeto de extensão da Unisc. Dessa vez nada de @focasdoq #coisamaisamor pra mim. Ninguém mandou não se inscrever, né? Então, além de agência e Oficina de Telejornal (que foi contemplada com uma matéria adorável da gazeta), dedicação total ao Na Pilha! Sim, nesse semestre tem Bate-papo Pilhado, comigo junto!
Vamos participar de duas edições do Na Pilha, sendo que a última sai no dia do meu aniversário. Baita presente!
A 3° Edição do Bate-Papo Pilhado, da Folha do Mate, vai ocorrer lá em Venâncio Aires, algumas horas após o "Meteoro da Paixão" ter deixado seu rastro na maior Oktoberfest do Rio Grande do Sul. Aguenta coração! Nesse tipo de época é que não existe a palavra cansaço no vocabulário.


Brincadeiras a parte, o semestre promete muitas realizações. E, como já virou rotina, tenho apenas um pedido: que tudo dê certo!

sábado, 28 de agosto de 2010

Novo, mas antigo

Post escrito em julho de 2010, mas que estava guardado, esperando pela hora de ser divulgado!


Sabe aqueles dias em que você precisa escrever? Pensar no que quer, na sua história, seus momentos bons e ruins, enfim, na sua vida? Pois eu estou assim. Recordações estão passando pela minha mente a todo instante. Lembro dos meus sonhos e ambições, de coisas que um dia quis e que hoje viraram passado. Até mesmo de coisas que consegui e que agora não passam de boas lembranças.
Existem tantas coisas que ainda queremos fazer, ver, ouvir, sentir, aprender. Tantos assuntos diferentes para serem explorados. Tantas pessoas para conhecer. Mas as vezes, no momento não consigo entender como, esquecemos disso. Esquecemos que existe todo um mundo lá fora esperando por nós. Repleto de "coisas" aguardando por um momento de atenção.
Não importa o que aconteça, sempre haverá algo novo para aprender. Sempre haverá alguém para conhecer. Algo novo para sentir. Porém, isso só acontecerá verdadeiramente se estivermos dispostos a entrar nesse mundo. Não apenas entrar, mas estar realmente presente de corpo e alma. Correr atrás do que se quer, mesmo sabendo de todos os riscos. Algumas vezes esse tal "perigo" ainda pode servir como incentivo para concluirmos um objetivo.

Afinal, se você está na chuva, é pra se molhar.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O mundo virou colorido

Crônica feita especialmente para a aula de Leitura e Produção de Textos II. Na realidade, minha primeira crônica foi sobre os idosos. Porém, não consegui terminá-la, então fiz sobre os coloridos. Boa leitura!

Em todas as ruas, todos os cantos, todas as lojas, espalhados em cada quilômetro quadrado da cidade, estão os coloridos. Eles se teletransportaram das telas dos mais indescritíveis programas de televisão direto para o dia-a-dia de pessoas, que até então, eram normais. A tradicional calça jeans de cor discreta foi substituída, por muitos adolescentes, por uma de cor berrante, chamativa e que nada tem a ver com os tons normais.

Para eles, a moda agora é usar calças dos mais variados tons, óculos grandes dos mais variados tipos e, para pavor de muitos, cabelo das mais variadas cores. Tudo isso tendo em vista apenas uma inspiração: seus ídolos adolescentes. Fiuk, Restart, Cine e outros, que nem merecem ser citados, são tratados como deuses, animando e ditando as próximas atitudes de seus seguidores, que tem mais tonalidades do que o arco-íris.

Essas "Famílias”, como se intitulam, defendem cegamente seus artistas inspiradores, acompanhando-os em shows, programas de televisão ou até mesmo em reuniões de fã clubes. Porém, essa tendência colorida fica mais em vista apenas quando começa a surgir uma pequena revolução, que dá o ponta-pé inicial para a rebelião total.

Quando chegamos a ponto de escutar uma criança, que está caracterizada "coloridamente", falando frases como "puta falta de sacanagem" e "vou xingar muito no Twitter", acredito que esteja na hora de repensarmos nossos conceitos. Não consigo imaginar uma mãe apoiando o filho em uma atitude assim, mas isso existe. Navegando na internet, é fácil encontrar vídeos de adolescentes revoltados, com suas mães fazendo participações especiais nas gravações. Afinal, onde o mundo foi parar?

Um dos meus maiores pesadelos é ter um filho, olhar para ele e perceber que seu cabelo, totalmente desconfigurado, está laranja, sua calça é azul piscina, acompanhada de uma camiseta rosa pink. E, só para dar um toque final, ele abandonou as lentes para usar óculos verde-limão. Agora eu pergunto: como um pai pode deixar o próprio filho sair assim de casa? Ou melhor, como pode deixar o filho fazer uma brutalidade dessas?

Tudo bem, a adolescência é uma idade difícil, todo mundo sabe. Mas isso não justifica tais atitudes. Quer protestar, revoltar-se ou algo do gênero? Então seja criativo, não colorido.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Bom apetite

Sexta-feira. Finalmente, sexta-feira. Após uma semana de muita correria, chegou o dia mais esperado por todos. Para relaxar, os mais diversos programas podem ser citados, como, por exemplo, uma noite de farra com os amigos, ficar em casa jogado na cama olhando TV, perambular por aí, enfim. Porém, o destino da minha noite de sexta-feira foi outro, totalmente diferente. Pensando bem, da próxima vez ficarei bem longe de casa, para não ter a possibilidade de que isso aconteça novamente.
Sem mais delongas, a história foi a seguinte: resolvi passar a noite que antecede o final de semana com a cara nos livros. Sim, isso mesmo. Nada como uma pilha de trabalhos para impor um pouco de respeito (medo, pura pressão). Primeiro, organizei todo meu quarto, que estava naquela bagunça básica, consequência da semana que passou despercebida. Depois disso, tomei coragem e coloquei todos os livros e coisas que precisaria em cima da mesa. Então... fiquei com fome e resolvi fazer um lanchinho.
Claro, por que não? Sem pressa alguma, fui até a cozinha, preparei um sanduíche e resolvi o que iria beber. O escolhido foi um iogurte de morango. Peguei a comida e fui desfrutar da privacidade e do conforto de meu amado quarto. E do computador, claro. Coloquei um vídeo para carregar e agitei a minha bebida, como manda a embalagem.
Confesso que, até eu conseguir retirar o plástico do copinho, o vídeo já estava carregado. Acabei deixando a comida de lado e me distraí assistindo ao vídeo, o qual era o clipe de uma das bandas que mais gosto. Minutos depois olhei ao redor, procurando a comida. Comecei a comer o sanduíche, ainda de olho na tela.
Quando meu pequeno espetáculo acabou, estiquei a mão em busca do iogurte geladinho. Por sorte, resolvi desviar os olhos da tela, com medo de derrubar o conteúdo e fazer algum estrago. O que vi foi a mais inusitada e assustadora cena. Acredito que isso habitará meus pesadelos por muito tempo. Duas antenas surgiam pela borda do recipiente, sendo acompanhadas por uma cabeça escura, com olhos muito feios.
Assim que consegui raciocinar, tomei a atitude mais corajosa possível: levantei da cadeira e saí correndo pelo corredor gritando “Eu quase bebi uma barataaaaaaaaaaaa”. Várias cabeças curiosas surgiram no corredor, ao mesmo tempo assustadas e divertidas com a cena. Não consegui contar o que tinha acontecido, então juntei a galera toda no meu quarto e mostrei a prova do crime. A cara de nojo foi geral quando apontei para aquela cabecinha mergulhada no líquido rosa.
A noite foi salva por uma incrível alma caridosa que levou aquela coisa horrível do meu quarto. Não consegui comer mais nada, nada mesmo, durante horas. E até acho que o fantasma da barata vai me atormentar por meses. Mas de uma coisa tenho certeza: nunca mais tocarei em um iogurte de morango na minha vida!

Para encerrar, tenho apenas mais uma consideração a fazer. Eu realmente tomei o iogurte. Mas, na verdade, ele estava extremamente gostoso... e normal. Não tinha nenhum intruso povoando aquele espaço. Mas poderia ter acontecido, não poderia? O que você teria feito?
Boa sorte quando for degustar um iogurte de morango.

sábado, 7 de agosto de 2010

Peripécias de uma noite de luar

Todos estamos acostumados a luz, a enxergar tudo claramente. Mas e quando ela falta? O que fazer?

Hoje o post é dedicado as coisas estranhas que fazemos quando não tem luz. Incrivelmente, todas nossas atividades estão ligadas a energia elétrica, principalmente no período da noite. Quando ainda podemos contar com a luz do sol, nada melhor do que ler um livro ou fazer um passeio. Só que quando tudo, tudo mesmo, está escuro, o sentimento não é muito legal. O episódio de hoje foi um dos mais engraçados que já presenciei sem luz. E foi o primeiro longe de casa.
Minha mãe estava aqui fazendo uma visita, quando a luz começou a piscar. Eu até pensei que tinha algo mexendo no interruptor, mas logo parou. Cerca de meia hora depois, a lâmpada apagou de novo. Só que, desta vez, não voltou.
No início, pensei que a lâmpada tivesse queimado. Então comecei a escutar barulhos pela casa e fui ver o que era. Tudo estava escuro e as gurias correram para trancar todas as portas. Eu odeio ficar no escuro, sem ter a opção de ver a luz. Odeio mesmo. Primeiro desliguei o computador, depois corri atrás de lanterna e vela. Foi um pouco difícil de encontrar, mas logo tínhamos alguns pontos de luz espalhados pela casa.
E então... minha mãe disse que estava tarde e que ela precisava ir embora. Fui com ela até o portão, na companhia de uma maravilhosa lanterna. Mas e agora, o que fazer? Encontrei a Jéssica e a Sabrina na cozinha de casa, fazendo a melhor coisa que se pode fazer nesse local: cozinhando. À luz de velas. Me juntei a elas e começamos a preparar um delicioso rocambole. O "pequeno detalhe" é que estava escuro.
Entre os acontecimentos da noite estão: ovos quebrados, farinha voando por todos os lados e uma vela que caiu umas 3 vezes (quase queimou tudo). Em uma das vezes em que a vela caiu, assim por acaso, eu estava gravando um vídeo. Adivinha só: estava tudo escuro e a única coisa que apareceu na tela foi a chama da vela! Depois de nossa janta estar no forno, começamos a jogar uma partida de canastra.
Daí a Sá teve a ideia de ligar para a companhia e ver a previsão de quando a luz voltaria. O pequeno problema é que ninguém sabia qual era a tal companhia. Foram duas ligações erradas (e muitas risadas, principalmente por parte de um dos atendentes) até descobrimos para onde deveríamos ligar. Escutamos aquela musiquinha, esperamos ser atendidas e, quando finalmente conseguimos falar com o atendente e perguntamos a previsão, a luz voltou! Dá pra acreditar nisso? Exatamente na mesma hora.
Parece brincadeira, mas isso realmente aconteceu. Acho que é uma daquelas coisas que a gente precisa na vida pra dar valor ao que tem.

Ps: a janta ficou ótima... =)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Dentro do coração

Como diz a música "Canção da América", amigo é mesmo pra se guardar do lado esquerdo do peito. De preferência, debaixo de 7 chaves!

Muitas pessoas passam todos os dias por nossa vida, mas poucas permanecem. E aquelas que permanecem é que fazem cada dia ser especial. Único. Indescritível. Diferente. Nada é por acaso, tudo tem uma razão de ser. Muitas vezes parei pra pensar se estava fazendo a coisa certa começando a faculdade em Santa Cruz. E hoje, mais do que nunca, tenho certeza que sim. Não entrei lá esperando nada. Absolutamente nada. E recebi em troca muita, muita coisa! Participei de projetos que me possibilitaram conhecer pessoas incríveis, que não conheceria de outra forma. E essas pessoas em tão pouco tempo deixaram de ser simples colegas. Transformaram-se em muito mais do que isso. Transformaram-se em amigos.

Amigo é aquele que não está presente apenas nos momentos bons, de alegrias e risadas. Amigo de verdade é aquele que te ajuda quando você mais precisa. Que te faz sorrir mesmo com o rosto repleto de lágrimas. Que te passa segurança quando tudo é caos. E até existem aqueles que choram junto, apenas para fazer companhia.

Essa foi a forma que encontrei para agradecer a amizade que recebi. Dos meus colegas de curso, muitos que ainda são bixos como eu. Também agradeço aos veteranos, que me ajudam muito. Um agradecimento especial para os meus Focas do Q #coisamaisamor e o pessoal (ou melhor, as gurias) da Agência A4 de Jornalismo, que alegram os meus turnos de trabalho na Unisc!
E como a amizade não é esquecida pela distância, morro de saudades de duas grandes amigas de Santo Ângelo e de pessoas muito especiais na minha vida que se encontram um pouco mais longe, em Brasília.





Obrigada amigos, vocês são tudo pra mim!


"Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar."

terça-feira, 6 de julho de 2010

Além do 13

O que existe além do bloco 13 da unisc? Muita coisa. Mas para o pessoal do curso de comunicação, existem principalmente os blocos 14 e 15. Ah, também tem o 17. Só que pra mim, o bloco 13 é um lugar especial. Ao longo do semestre, foi ali que eu comecei o curso. Mais precisamente na sala 1302. As aulas mais piradas, os assuntos mais loucos... aconteceu de tudo nessa sala. E isso inclui muitas fotos, músicas e brincadeiras.
Lembro-me do primeiro dia de aula. Todo mundo esperando na porta da sala até o professor Demétrio entrar. Aos poucos a turma começou a conviver e logo os pedidos de silêncio eram quase diários. Até já me ofereceram café para que eu saisse da sala. E olha que eu nem falo tanto assim.
E depois de muitos textos escritos, vários trabalhos entregues, histórias criadas, projetos prontos e experiências incríveis, meu primeiro semestre na faculdade vai chegando ao fim. Não vou mais ter aula todos os dias, com chuva, sol, frio ou tempestade nessa sala. Agora meus colegas não vão mais poder rir do meu guarda-chuva transparente, que estava praticamente em todas as aulas comigo. Menos quando chovia, porque daí eu conseguia esquecê-lo em casa.
Não vamos mais discutir casamento na aula de sociologia. Também não vamos mais "pensar nisso" na aula do Dê. E nem fazer resumos, textos e estruturas pra aula de quarta. Acabaram as histórias malucas envolvendo os vários meios de comuncação na Oficina de Criatividade. Chega de corel, pagemaker e photoshop na aula da Mirela. Ainda bem, porque descobri que serei uma péssima diagramadora. Sem mais madrugadas para terminar trabalhos. Ou pra combinar planos para o dia seguinte.
Isso tudo acabou. Pelo menos até o próximo semestre.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Quando a internet não funciona...

Já que não posso terminar um trabalho porque a internet resolveu não funcionar justamente hoje, quando eu mais precisava dela, vou escrever no meu blog. Ta certo que só vou escrever, porque isso foi postado posteriormente, quando a internet resolveu que já tinha me deixado na mão por tempo suficiente. Esse está sendo meu primeiro final de semestre. E é uma coisa maluca. Quando a pessoa chega ao ponto de acender a luz do quarto e esquecer que fez isso, é porque algo só pode estar errado.
São tantas coisas pra fazer... e eu só estou no 1° semestre. Meus queridos veteranos insistem em dizer que depois só vai piorar. E eles tem razão, claro. Mesmo assim, tantos trabalhos e o tempo nunca é bastante. E o sono? Sim, muito sono. Nessa hora da uma saudade de casa, da família, dos pais, do cachorro. Não vejo a hora de poder voltar pra casa, pelo menos pra descansar. Porém, tenho certeza de que vou sentir muita saudade do meu "mundinho" aqui em Santa Cruz. Da faculdade, dos trabalhos, da agência, dos amigos, colegas, companheiros, focas... resumindo, dos meus #coisamaisamor.
Apesar do cansaço, tudo está dando certo. As coisas vão se encaminhando sem muitas frescuras. Elas apenas acontecem. E isso é tão bom. Eu sei que a rotina é cansativa, isso ninguém precisa me dizer. Mas o sentimento de ver tudo feito, e ainda por cima bom, é gratificante. E de quebra conhecer pessoas maravilhosas. Nem posso pedir mais do que isso. O resto vem com o tempo. Pelo menos é nisso que eu acredito.

(escrito no dia 24 de Junho de 2010)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Um viva à festa surpresa!

Nesse fim de semana eu e mais alguns amigos preparamos uma festa surpresa para uma amiga minha. Digamos que foi um dia dos namorados bem diferente, mas muito divertido. A conversa rolou solta até às 4:30 da madrugada, com os assuntos mais loucos que você pode imaginar. Um dos últimos assuntos da noite (ou da madrugada, tanto faz) foi vestibular. Sim, isso mesmo. Das quatro pessoas que ainda estavam conversando em uma hora dessas, duas vão fazer vestibular pra medicina no próximo final de semana. E isso é muito, muito tenso.
Em momentos assim que eu tenho quase certeza de que estou no caminho certo. Lembrei que poderia estar fazendo cursinho e me desesperando pra tentar entrar na UFRGS. Estudando, estudando e estudando. Exatamente igual ao ano passado. Só que agora eu não sinto a menor vontade de fazer isso. Não consigo me imaginar saindo da unisc só pra tentar o vestibular em uma federal. Em um semestre aqui eu consegui o que não pensei fazer em vários. Ou melhor, eu nem planejei nada disso. Meus planos eram bem diferentes. Quando comecei aqui, eu ainda queria continuar fazendo cursinho e tentar a federal de novo. Só que... eu não posso mais nem pensar nisso.
Pode até parecer exagero para alguns, mas eu adoro muito, muito mesmo tudo que está acontecendo aqui. Já rolaram tantas coisas doidas, tantas pessoas legais, que me dou o direito de ficar feliz apenas por estar aqui. Claro, longe dos pais é outra história. Mas estou muito bem, obrigada!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Fora do padrão

Hoje aconteceu algo curioso. O fato em si não merece ser citado, do mesmo jeito que não merece a minha atenção. Mas coisas relacionadas devem ser comentadas. E é isso que farei. Com tantas coisas que poderia escrever, nunca pensei que esse seria um dos assuntos. Nunca mesmo.

Agora eu deveria estar triste. Perdas deveriam fazer a gente sofrer, certo? Só que não posso perder algo que nunca tive. É impossível. Então não tenho motivos para chorar. Agora que estou pensando no assunto, não consigo entender as atitudes do ser humano. Como uma pessoa se torna importante para alguém? A partir do momento que tem carinho, respeito e confiança, ela faz parte da sua vida. E ninguém passa nela por acaso.
O que me deixa confusa são as relações anteriores. Todo mundo que faz parte da vida de alguém deixa uma marca. As vezes ela pode ser tão profunda que acaba gerando outras. E é isso que me intriga no momento. Como as pessoas podem não sentir curiosidade em conhecer alguém que está tão próximo, mas ao mesmo tempo tão distante? Que tem laços que unem essas pessoas, mas que por escolha de uma das partes as mantém tão distantes?
Seriamente, não consigo pensar em uma resposta. Se a situação estivesse invertida, eu sentiria curiosidade. Claro que sim. Mas sendo tudo como foi, será que alguém espera de verdade que eu fique triste? Não tenho motivos. Nenhum. Tenho apreço por todos que participam da minha vida, e eles sim tem significado pra mim. Eles que me acolheram e me deram valor. Por eles sim eu choraria, se fosse o caso. Mas não consigo dar importância para alguém que não teve nem curiosidade de me conhecer. Também é por isso que considero da minha família pessoas que realmente se preocupam comigo, e não exatamente as que tem algum laço de sangue.
E sabe do que mais? Em nenhum momento isso me fez falta. E não é agora que vai fazer.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Trabalho de equipe


Talvez ninguém me aguente agradecer mais nada. Mas eu ainda não terminei. O dia 26 de maio de 2010 ficou marcado na história. Pelo menos na minha. Foi o dia em que a Família Focas da Silva teve a edição especial no Caderno Q? da Gazeta do Sul. Vou me repetir um pouco, mas ainda estou no mesmo assunto.
Quando me mudei para Santa Cruz do Sul, não planejava nada. Muito menos participar de um projeto como o Focas do Q, ainda mais no primeiro semestre. Talvez por isso que tenha dado tão certo. Sendo uma das três bixos do projeto, eu estava um pouco perdida no começo. Mas recebi muita ajuda e apoio dos meus colegas. Quer dizer, dos meus amigos. O grupo se tornou tão unido que não posso chamar nenhum deles de nada menos que amigo. Tanto que somos a família dos Focas.
Não vou mentir, foram dois meses de muito trabalho. Coisas que eu nem imaginava passar durante o curso aconteceram logo no meu primeiro semestre. E quer saber? Acredito que tenha me saído muito bem em todas as situações. Mas isso também aconteceu porque eu não estava só. Durante todo o projeto a equipe inteira ajudou, todos unidos. O que posso dizer... foi uma experiência incrível. E o resultado foi lindo e recebeu muitos elogios. Esse foi meu primeiro trabalho no jornal impresso, e eu tenho muito orgulho dele. Tudo ficou gravado na memória, junto com o meu Q? assinado por todos que produziram a edição com tanto carinho.
Agora o clima ainda é de despedida, só que com a sensação de dever cumprido. Ainda bem que todos se encontram nos corredores dos blocos 13, 14 e 15. Sim, no bloco 13 também. Afinal, eu ainda sou bixo e esse é o bloco onde estudo! Cada participante merece o seu crédito, mas o trabalho de equipe prevalece. No início ainda estava receosa para o que poderia encontrar na nossa sala de reunião. Mas após a 3° reunião comecei a conhecer meus amigos e depois já era uma alegria encontrá-los toda quarta-feira, às 17:30. E depois voltar com eles para a Unisc. Sendo sincera, sentirei falta. Mas é uma saudade boa, de um trabalho que deu certo. E muito.

Por isso, e ainda mais, agradeço a todos (de dentro e de fora do grupo) que ajudaram a concluir o trabalho. E é de coração que digo que todos são especiais agora.

sábado, 22 de maio de 2010

Nunca é suficiente

Toda vez que decidimos fazer algo, queremos fazer bem feito. Nada mais natural. A questão é que nunca nos contentamos, sempre queremos mais. Para realizarmos nossos projetos, primeiro vem o planejamento, depois a busca e, por fim, o famoso "plano posto em prática".
Mas nunca sai como o planejado. Algum detalhe é esquecido, uma parte fica diferente...
Só que não é por isso que o trabalho não está bom. Precisamos aprender a gostar do que é nosso, de nossa autoria. Afinal, fomos nós que fizemos, precisamos nos orgulhar disso.
Claro que ninguém consegue agradar todo mundo. É impossível.
Porém, se você conseguir receber elogios das pessoas que você admira, não precisa de mais nada. Ou então criticas, contanto que sejam construtivas. Se for para crescer e amadurecer, que seja da mehor forma possível.
Outra coisa: o passado é importante. Nada como olhar para trás e percebermos nossa evolução. É uma sensação de que se pode ir cada vez mais além.

Comento sobre isso porque agora estou aprendendo a reconhecer, aos poucos, meus trabalhos. Preciso de mais segurança no que faço, então começo a acreditar nas opiniões que sei que podem me ajudar.
Devemos sim nos cobrar, mas sabendo até que ponto é uma atitude que vai nos ajudar.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Totalmente inesperado

Não por nada, mas coisas estranhas acontecem comigo. Ou com todo mundo, não sei.

Uma das melhores coisas de fazer jornalismo é que você nunca sabe o que vai acontecer no seu dia. Nunca mesmo. Quando você pensa que vai passar a noite inteira sozinha em uma sala trabalhando, enquanto todo mundo esta em uma palestra que você não pode ir porque é menor de idade, acontece o inesperado.
Ontem quando cheguei na unisc, não tinha nenhum plano especial para o dia. Quer dizer, sabia que precisava tirar algumas fotos para o Focas do Q?. Mas nada muito diferente. Só que com a maioria da equipe dos focas junta, como aconteceria algo normal? Não tem como.
Então vamos começar pelas fotos. Imagina o pessoal no estúdio com o fundo branco? Rendeu várias risadas! Isso sem falar nas poses engraçadas. Sim, conseguimos tirar nossas fotos "3x4" para o expediente, mas não conto o que será feito nelas! Ficou curioso? Dia 26 você pode descobrir no Caderno Q? da Gazeta do Sul, que foi totalmente feito pelos Focas! Mas eu garanto, vai estar incrível! Vale dar uma espiadinha.
Após as fotos, a agência A4 ficou ainda mais lotada. Porém, teve trabalho e muitas matérias publicadas no portal. Como já comecei a fazer propaganda, da uma passada lá, é bom estar informado. http://hipermidia.unisc.br/a4
E aí que aconteceu. Acabei descobrindo um evento, Coresmaltes, e recebi um convite para cobrir os acontecimentos por lá. Até essa parte, tudo tranquilo. Era melhor do que ficar sozinha na agência enquanto todos estavam na palestra. Porém, tudo tem um porém, eu precisava tirar algumas fotos. Ta ai, eu nunca havia tirado fotos com a camera profissional. Então tive uma aula rápida com o Renan e mais o pessoal que estava na agência naquela hora. Saímos para o bloco 13 e comecei os cliques. Foi muito legal.
Para a minha sorte, a Lena resolveu me acompanhar na "missão". Sem mais delongas, o evento foi muito interessante. E eu ainda fui uma das quatro sorteadas para fazer as unhas! Legal, ? Claro, tivemos alguns problemas técnicos com a camera por causa da luz do ambiente. Mas isso foi resolvido e as fotos ficaram boas.

Na verdade o que eu quero contar é o seguinte: ontem era aniversário da minha mãe, e tudo o que eu queria era poder estar ao lado dela nesse dia que sei que é muito especial. Só que eu não podia. Então resolvi passar o dia (e um pedaço da noite) na unisc, da melhor maneira possível. E tudo o que eu não esperava aconteceu.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Família'S



Não existe nada melhor do que se sentir em casa. É um sentimento de conforto que geralmente está presente em nosso lar, com a nossa família. Mas esse não é o único caso. Embora nada possa substituir o carinho dos pais e afins, existem outras pessoas que não apenas passam pela nossa vida, mas também participam dela. E esses são os amigos, pessoas que não escolhemos, mas que escolhem a gente.
Na maioria dos casos a amizade simplesmente acontece. Nada forçado, só uma conversa que se transforma em outra, outra... e por aí vai! E é nesse ritmo que as coisas fluem pro sentimento de companheirismo, de preocupação com o amigo.
Não que hoje seja o dia do amigo, ou qualquer outra data comemorativa do gênero, mas eu gostaria de agradecer a todos os meus amigos simplesmente... por serem meus amigos. ^^
Acredito que nada acontece por acaso, e que se a gente entra na vida de alguém é porque isso tem no mínimo uma razão. E também não importa se essa família que a gente vai 'montando' tem seus componentes próximos de onde estamos ou não, o que importa é que existem.
Uma família a gente tem, mas as outras nós conquistamos.

Obrigada a todas as minhas 'famílias' que, de uma forma ou de outra, alegram os meus dias.

sábado, 24 de abril de 2010

Assuntos diversos

Hoje eu não tenho nenhum assunto principal para escrever. O que tenho é o de sempre, vários problemas que fazem parte do meu dia-a-dia. Nada muito importante. Ou melhor, coisas super importantes, mas que vão sendo resolvidas aos poucos. O problema é que as vezes eu me preocupo de mais com essas coisas, querendo que tudo fique pronto o mais rápido possível. Ou até pensando em assuntos desnecessários. A questão é que, por estar com a cabeça sempre ocupada, eu não paro para aproveitar as pequenas coisas do cotidiano. Devo ser uma pessoa estressada, ou séria de mais pra minha idade. Algo assim.
Isso me lembra de quinta-feira, dia 22. Eu PRECISAVA (na verdade ainda preciso, tenso!) encontrar alguns contatos pra matéria do Focas do Q? que eu vou fazer com o Renan Silva. Nossa pauta é um pouco difícil, mas agora as coisas já estão melhorando. O que aconteceu foi o seguinte: a nossa reunião na Gazeta começava às 17:30, e às 17 horas eu ainda não tinha conseguido nada. Nadinha. Desesperada como já estava, fiz algumas ultimas tentativas. Peguei o celular e fui com a Thamires para o lugar menos barulhento que tinha no Bloco 13 da Unisc, o banheiro. Apesar de lá também ter bastante barulho, eu consegui fazer algumas ligações. Ligar até que não foi complicado, só que ninguém atendia o telefone. Por sorte, o único lugar que me atendeu conseguiu me ajudar. Depois de 3 ligações para o mesmo número, consegui a informação que tanto precisava. Mas nisso já estávamos na parada de onibus com mais gente da equipe do Focas. As gurias presenciaram as conversas tensas e depois a conquista de uma possível fonte. Agora pensando é até engraçado, mas na hora foi tenso!
Acabei de perceber um hábito que adquiri depois de algumas semanas na agência. Ler muitas vezes o que escrevi, e depois de cada uma dessas vezes ir tirando palavras e mudando frases. É algo importante, mas na hora de escrever para trabalhos do curso ou matérias. Aqui eu ainda gosto de escrever do meu jeito, sem muitos ajustes. É disso que eu falo quando digo que adoro a liberdade de escrever aqui. É algo só meu, não tem um certo ou errado.
Simples e fácil. Não vou dizer rápido, porque sempre demoro pra escrever. Falando nisso, eu avisei que hoje não tinha nenhum assunto principal. Ainda bem. É bom não falar de nada de vez em quando. Ou falar de tudo.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

As Coisas mudam

Todo dia milhares de pessoas recomeçam sua rotina. Trabalho, lazer, descanso, mais trabalho. De vez em quando algumas risadas e lágrimas também podem ser aceitas. Mas no geral acaba parando por ai. Por sempre estarmos ocupados, não temos tempo para parar e pensar se estamos no caminho certo. As coisas simplesmente vão acontecendo e quando percebemos podemos estar perdidos na nossa própria vida. Isso até parece meio estranho, pois somos nós que deveríamos comandá-la. Mas o que acontece é que não temos controle em quase nada. Temos algum poder de decidir se queremos tal coisa ou não. Mas nada muito além disso.
As opiniões mudam. Tanto que posso mudar de ideia sobre algo que tinha certeza durante tantos anos em apenas alguns meses, ou nem chega a isso. Posso estar me contra dizendo em relação ao post anterior, ou até reafirmando o que já está escrito. Mas tudo pode acontecer, não é verdade? Em um momento de reflexão, nada como ouvir um conselho de mãe. A minha disse que tenho que lutar pelo o que eu quero. Que os problemas que contei para ela vão acontecer em todo lugar, e não é por causa disso que eu posso desistir do que eu queria.
Mas como saber se o que eu queria ainda é o que eu quero?
Pergunta difícil, mas necessária. Por isso precisamos ter segundas opções na vida.
Nunca imaginei que isso pudesse acontecer, e nem estava preparada para tal. Mas acho que essa é a graça, não é mesmo? Se soubessemos que tal dia vai ser ruim, por que levantaríamos para enfrentá-lo?
Simples, porque precisamos passar por isso. Toda experiência é válida, é nova. E só assim a certeza de estar no caminho certo pode aparecer. Ou não.
Um pouco de segurança faz bem, mas não é legal vivermos do inesperado, das surpresas?
Gostaria de saber se estou fazendo a coisa certa. Sei que nunca é tarde para recomeçar, mas sempre é difícil. Mas se tudo fosse fácil, as pequenas coisas, e as grandes também, não teriam o valor que merece.

Tudo bem, eu me perdi. Não lembro mais o que eu queria escrever no final, mas também está bom assim. Momento de decisões, certo??
Beijos galera!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Nem tudo são flores


Sinceramente, eu não me sinto preparada pra isso.

Uma das primeiras coisas que me disseram quando entrei na universidade foi para que eu participasse de todas as oportunidades que pudesse. E foi o que eu fiz. Há mais ou menos um mês eu comecei na vida universitária e já estou trabalhando como voluntária em dois projetos.
Como no primeiro semestre, pelo menos até agora a gente ainda não tem uma base de como é o dia a dia do trabalho, tudo o que aprendi até agora foi entrando de cabeça nas tarefas e me esforçando o máximo possível. Em um desses projetos já aprendi muita coisa e também recebi varias dicas. Embora eu nem soubesse o que estava fazendo na primeira vez, é errando que se aprende.
Para falar a verdade, essa está sendo uma das melhores experiências que já tive. Mas claro, nem tudo é exatamente como nós queremos e nem o que pensamos que seja. Nem tudo é fácil como um dia imaginamos que seria, e talvez eu esteja percebendo isso rápido de mais. Algo como o choque de realidade do qual ouvi alguém falar esses dias.
Hoje eu me desanimei bastante, mas não é por isso que vou deixar de fazer o que já tenho ideia do que deve ser feito. Por alguns instantes eu até pensei que não era isso que eu queria fazer na minha vida. Mas depois me lembrei que adoro o que faço, na maior parte do tempo. E que realmente esse é só o inicio.
Porém, isso foi importante pra mim. Hoje eu pude ter certeza, uma certeza muito grande, de que eu escolheria o que é mais importante pra mim, e não o que os outros consideram mais importante. Acho que a gente tem que estar onde se sente bem, onde recebem a gente bem.
Talvez se eu esperasse mais alguns semestres para ter o contato com a profissão, saber como as coisas realmente são, o susto seria maior. E pior. Tenho que saber as possibilidades para saber o que gosto e o que não gosto de fazer.
Outra coisa. Existem notícias que eu não conseguiria fazer. Não tenho sangue frio o suficiente para isso. Mas então eu lembro: é só o primeiro semestre.
Não tem como saber se eu vou ou não conseguir fazer isso ou aquilo. Não sem tentar antes.
As vezes bate a insegurança, será que eu estou no caminho certo?
Não consigo me ver fazendo outra coisa, mas também tem coisas dentro da mesma área que eu não gostaria de fazer. Agora eu sei que escolho o prazer e não o trabalho.
É aquela frase clássica, que diz que se nós gostarmos do nosso trabalho, não precisaremos trabalhar um dia se quer. (ou algo assim)
Mas enfim, vamos ver o que acontecerá nas próximas semanas. Quem sabe eu mude minha opinião sobre algumas coisas. Ou não.
Ah, mas de uma coisa eu tenho certeza absoluta! ADOROOO a liberdade de escrever no meu blog *-*
Nunca tinha dado valor pra isso antes, mas agora eu vejo como é bom, e até fácil, escrever aqui. As coisas simplesmente fluem. =D

E mais uma coisa...
Parabéns (meio atrasado, mas ta valendo!) para todos os Jornalistas pelo seu dia!!!
Foi ontem, mas enfim
Acho que no momento é isso. Talvez depois eu escreva mais, não sei.
;**

domingo, 21 de março de 2010

Uma bela recepção


Ao entrarmos na universidade o nosso orgulho e a sensação de dever cumprido estão no grau mais elevado. Mas logo após a felicidade por entrar no mundo universitário outro sentimento toma conta: a apreensão pela famosa recepção aos calouros, o trote.

De um modo criativo, a recepção começou com um vídeo, seguida de muitas brincadeiras regadas por ovos, farinha, erva, tomate, leite condensado e muito barulho. O temido trote violento deu lugar a cenas engraçadas e micos que serão lembrados para o resto da vida.

A integração entre os novatos foi grande, já que todos estávamos passando pela primeira vez a mesma situação. Saber quem são os veteranos também foi interessante, mas faltou exatamente o mais importante: conhecê-los.

Entre todos os jogos feitos, o mais marcante foi aquele que envolveu um palco, uma imitação e claro, uma foca. Imitar uma foca em um palco com uma plateia não é algo fácil de esquecer.

Embora ao término do trote a alegria não estivesse muito presente, o mico de voltar pra casa totalmente pintada, com uma meleca e casca de alguns ovos pendurados no cabelo trouxe algumas risadas, juntamente com fotos para a recordação. Mas um sentimento muito parecido com o alívio também tomou conta quando esse dia inesquecível finalmente chegou ao fim.



(Texto feito especialmente para a matéria de Introdução à comunicação)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Rumo ao desconhecido

Em algum momento da vida todo mundo tem a vontade de largar tudo e seguir um rumo completamente diferente do que se é conhecido. E foi mais ou menos isso que eu fiz. Sai de casa, mudei de cidade e comecei na faculdade. Agora morando em um tipo diferente de casa, com pessoas desconhecidas e tendo que me virar.
E foi nesse mundo totalmente desconhecido que eu comecei nessa semana. Mas eu tenho uma coisa pra dizer: esta valendo MUITO a pena. Nessa semana já tive várias experiências bacanas e aulas que nunca sonhei. Só não gostei de uma matéria, mas as outras são maravilhosas. Pelo menos no começo. Ainda não tive o 'tal' do trote, e pra falar a verdade, espero nem ter. Pintar e jogar tinta, farinha, ovo... isso até que é divertido. Mas parando por aí também.
Todas as coisas tem seu lado negativo, e o dessa mudança de 360° é a saudade. As vezes a saudade de casa aperta e a única coisa que resta a fazer é pegar o telefone e fazer uma ligação, de preferência bem demorada. Mas o importante é saber que esta todo mundo bem.
É um mundo bem diferente, mas não há nada com o que não possamos nos acostumar.
E ainda mais, todas as duvidas que eu tinha quanto a essa mudança passaram, porque agora eu percebo que valeu muito fazer o que fiz.
As vezes é preciso arriscar.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Nos menores gestos estão as grandes atitudes

Hoje eu quero comentar sobre uma coisa que eu vi na minha ultima viagem. As vezes nós ficamos sabendo de coisas importantes, mas só damos a devida atenção quando vemos que aquilo é real.
Eu sempre gostei de viajar olhando a paisagem ou o movimento. Mas dessa vez o que eu vi foi algo triste. Acho que praticamente todo mundo sabe que as chuvas estão castigando muitos estados brasileiros. E aqui no Rio Grande do Sul não foi diferente.
Eu já sabia que em Santa Cruz do Sul muitas famílias perderam suas casas por causa da chuva. Também sabia que tinha caído uma ponte não muito longe dali. Mas entre saber e ver há uma grande diferença. Quando eu olhei pro lado, o que eu vi foi tudo que a chuva levou. Muitas árvores derrubadas, marcas por onde a água tinha passado, plantações quase totalmente perdidas, e gente se abrigando no que restou dos seus lares.
Não consigo imaginar como é passar por isso, mas deve ser difícil ver tudo o que você conseguiu em anos de trabalho duro ser levado em poucos minutos. A pior parte talvez seja não ter por onde recomeçar. Nessas horas é preciso ter muita força para superar a tristeza e a dor da perda. E um apoio sempre é bem vindo.
Outros lugares também sofreram com a força da natureza, como o Haiti. Com certeza lá a destruição foi maior. E o mundo olhou pra isso e está tentando ajudar. Mas talvez outras pessoas também precisem de atenção e ajuda pra recomeçar. Não é somente quando o caso torna-se mundialmente conhecido que as pessoas necessitam de ajuda. Diariamente essas coisas devem acontecer, mas só são mostradas quando tem maior impacto.
O que eu queria dizer com tudo isso é que não precisamos esperar que tudo isso aconteça para ajudar. Se aconteceu alguma chuva muito forte perto de onde você mora, primeiro olhe ao seu redor antes de olhar para o mundo inteiro.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Um novo começo

Chega uma hora nas nossas vidas em que somos obrigados a tomar decisões que, na maioria das vezes, não estamos preparados para realizar. Acho que tudo isso tem um peso maior no ultimo ano da escola, prestes e decidir a profissão e a prestar o vestibular.
São noites sem dormir, vista cansada, horas no cursinho, livros gastos de tanto serem lidos... O ano mais difícil na vida do estudante passa em apenas alguns dias, e as horas do dia não são suficientes pra tudo o que precisa ser feito. Ou você dorme ou você estuda.
O pior de tudo é que depois do tal vestibular ser feito, ainda precisa esperar muito tempo pro famoso listão.
Esse é o meu caso.
Depois de ENEM (e suas trapalhadas), 3 vestibulares e só um listão saiu ate agora. Acho que é uma coisa angustiante ter que esperar tanto tempo pra saber o que vai acontecer daqui a muito pouco tempo. E não da nem pra arrumar a mudança, porque não se sabe o destino. E nem férias se pode ter, porque não vai sobrar tempo.
Parece tão simples, mas na verdade é bem complicado. Não achei que seria tão difícil.
Ainda bem que agora não falta muito pra completar essa primeira jornada.
E já tenho meu nome em um listão! ^^

PS: tem coisas que só acontecem comigo mesmo. Fiz o blog na época do natal, pra escrever logo em seguida. Mas dai meu computador estragou no dia seguinte. Pois é. Acho que é isso.

Até a próxima! =]